Entre fliperamas e hits eternos, The Calling revive os anos 2000 em Brasília

Foto: Daniel Rossetto

Brasília viveu uma daquelas noites que ficam no peito e no repeat mental. Na sexta-feira, 17 de outubro de 2025, o Worlld Brasília foi palco da edição Anos 2000 da Festa Fliperama, com um show catártico da banda americana The Calling, e se você sobreviveu à era do CD de 10 faixas e do Winamp, estava em casa.

A promessa era uma viagem no tempo. E entregaram.

O espaço, decorado com referências à estética pop dos anos 2000, criou a atmosfera ideal para a chegada de Alex, Dom, Arms e Marc. Pouco depois das 23h, The Calling subiu ao palco, e o que se viu foi uma aula de qualidade sem esforço. O vocal de Alex, ainda com aquele timbre rouco e urgente que marcou os hits do começo do milênio, soou afiado e emocional.

O setlist acertou onde precisava: “Adrienne”, “Stigmatized”, “Could It Be Any Harder”, todas recebidas como hinos de uma geração que amadureceu sem abandonar a trilha sonora da adolescência. E mesmo as faixas menos conhecidas receberam atenção generosa dos fãs, um público visivelmente apaixonado e multigeracional.

No todo, a Festa Fliperama foi um reencontro com um tempo que parecia mais simples. The Calling entregou tudo o que se esperava: um show sincero, sem excessos, mas carregado de emoção e memórias. E quem estava lá provavelmente voltou pra casa com uma sensação rara: a de ter sido adolescente de novo, mesmo que só por algumas horas.